Olá!
Ouvir relatos de violação dos direitos humanos é sempre impactante para mim.
No, 14/08/2011, ao participar da Vigília em Defesa dos Direitos da População de Rua de Salvador, cidadãos que moram na rua por falta de opção, organizado pelo Movimento de População de Rua de Salvador, pude ouvir vários relatos de violência praticada pelas forças de segurança. Tanto a Polícia Militar como a Guarda Municipal, com mais queixas para a última, durante a noite, madrugadas, agem com violência contra os cidadãos que vivem na rua. Estes cidadãos, reforço o termo “cidadão”, têm sido sistematicamente espancados e seus pertences e documentos (inclusive receitas e encaminhamentos médicos) “confiscados’. Interessante ressaltar que muitos destes cidadãos são espancados e detidos justamente por não terem documentos, os mesmo “confiscados”.
Quanto aos albergues, ouvi de alguns, que estes cidadãos são recolhidos por uma “Kombi” e levados para lá, mas só saem com o prazo de 15 dias. Se algum cidadão que vive na rua quiser pernoitar lá e for voluntariamente não é recebido, tem que passar pela “Kombi”.
Afinal qual a missão da “entidade Kombi”? A quem serve? Que objetivos de fato almeja?
Vale ressaltar que hoje, ao mesmo tempo, várias destas vigílias estão sendo realizadas no país. Fatos como estes ocorrem em todo o território e o Movimento de População de Rua Nacional se mobiliza, e precisa de ajuda.
